Nos Estados Unidos em 1982 com a proposta de debater os efeitos da Guerra das Malvinas foram criados três seminários, disto resultou a criação do Diálogo Interamericano.

Entre os fundadores do Diálogo Interamericano está Fernando Henrique Cardoso, que no site aparece ainda hoje (03/12/2016) sob o título de “Presidente Emérito”, ou seja, FHC não é apenas membro, é um membro fundador.

No site do Diálogo Interamericano (conforme este link) consta uma lista de 10 membros brasileiros.

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Segundo o escritor Felix Meier (confira seu curriculum clicando aqui) colunista do Mídia Sem Máscara, foi defendendo as teses do Diálogo Interamericano como limitação da soberania das nações que Fernando Henrique Cardoso em 1999 criou o Ministério da Defesa e subtraiu todo poder político dos comandantes das forças armadas.

39179“Desde sua fundação, o DI difunde teses como soberania limitada (ou relativa) das nações, direito de ingerência e da interdependência entre as Nações.”

(Fonte: Mídia Sem Máscara)

Segundo o General e articulista do jornal Inconfidência de MG, Marco Antonio Felicio da Silva, entre os membros fundadores do Diálogo Interamericano também está Luis Inácio Lula da Silva, que continuou os planos de FHC com o Diálogo Interamericano.

marcofelicio“O governo FHC conduziu o Brasil a uma “dependência subalterna”, de forma deliberada, isto é, fez a inserção subordinada da economia brasileira ao capital internacional, obstando por muitos anos vindouros qualquer possibilidade de um desenvolvimento independente do País. Os principais colaboradores nomeados para o seu primeiro período de governo integravam o grupo partícipe de reunião em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo “Institute for International Economics”, patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e pelo Governo norte-americano. Nesta, realizou-se estudo de diagnóstico enfocando o Brasil, elaborado por Eliana Cardoso e Daniel Dantas. No mesmo instituto foram estabelecidas as bases teóricas do Consenso de Washington. ”

(Fonte: Usina das Letras)

Em outras palavras, o Consenso de Washington não é apenas a aplicação de regras para sanar a economia e obter recursos externos, mas uma forma de endividar os países e torná-los fracos militarmente; uma forma indireta de entregar o país, quebrando a soberania através da economia.

Segundo o professor Marcos Coimbra (clique aqui para ler seu curriculum), o Diálogo Interamericano foi criado pelo  banqueiro David Rockefeller (membro do Clube de Bilderberg), com a intenção de resolver questões políticas da América Latina e Caribe com capital estrangeiro enquanto se endivida os países e enfraquecem as Forças Armadas.

foto1“A tarefa dos seus integrantes nada mais é do que o fiel cumprimento das normas ditadas justamente pelos “donos do mundo”, através da Trilateral, do Diálogo Interamericano e  do Consenso de Washington. Estas ações de submissão, de entreguismo explícito, de subserviência incondicional, trouxeram, como conseqüência, a grave situação vivenciada pelos principais países da América Latina, de acordo com o receituário neoliberal.”

(Fonte: Brasil Soberano)

No vídeo abaixo, o saudoso doutor Enéas Carneiro cita exatamente a participação FHC, Lula e ainda acrescenta Ciro Gomes à lista do Diálogo Interamericano.

No site do Diálogo Interamericano, Fernando Henrique Cardoso tem seu currículum enaltecido por atuar pela legalização das drogas na América Latina.

Quem são os membros brasileiros do Diálogo Interamericano:

Roberto Teixeira da Costa:

O que salta aos olhos no curriculum dele é o fato dele ser o criador da CVM, a Comissão de Valores Mobiliários em 1979 e atualmente é membro do Conselho de Administração da Sul América S/A e do BNDESPAR.

Denise Damiani:

Ativista feminista.

Luiz Fernando Furlan:

O que chama atenção no curriculum dele é a participação no FAS, Fundação Amazonas Sustentável, isso o liga ao ativismo ambientalista da esquerda.

Ellen Gracie Northfleet:

Foi ministra do Supremo Tribunal Federal de 2000 até 2011 nomeada por quem? FHC. Atualmente é membro do Conselho de Administração do The World Justice Project, ou seja, ativista da economia sustentável, ambientalista.

Marcos Jank:

Colunista da Folha de São Paulo, geralmente escreve sobre globalização e por vezes tem um tom de ambientalista.

Jacqueline Pitanguy:

Ativista feminista.

Marina Silva:

Ativista ambientalista, dispensa apresentações.

Maria Fernanda Teixeira:

Presidente da First Data no Brasil, maior processadora de transações do mundo, seu discurso tem tons feministas. Segundo o site da empresa: “missão de fomentar o papel da Mulher nos altos cargos das empresas”.

Jorge Viana:

Senador pelo Acre, ativista ambientalista.

Eu ouço fazem pelo menos 5 anos pessoas desinformadas afirmando que Foro de São Paulo, Diálogo Interamericano, Clube de Billderberg, entre outros são “teorias da conspiração”.

Teorias não: a prova está aí.